A denúncia apresentada hoje pelo MPF ao juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, aponta 147 operações realizadas por Sérgio Cabral, Ary Filho e Carlos Miranda, que, juntos, lavaram R$ 10 milhões.

O trio se valia de três formas distintas para dar aparência legal às propinas recebidas pelo ex-governador:

1 – Transferências bancárias de empresas do delator Adriano José Reis Martins para a empresa GRALC/LRG Agropecuária, de propriedade de Carlos Miranda, com a justificativa de prestação de serviços de consultoria (nunca prestada);

2 – Compra de veículos para a organização criminosa pelas empresas de Martins (colaborador);

3 – Compra de imóveis da organização criminosa também pela empresa de Martins.