Brasileiro envolvido com o PCC é suspeito de atentado no Paraguai
Um brasileiro vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) é suspeito de envolvimento em um atentado contra duas juízas paraguaias na fronteira do Paraguai com...
Um brasileiro vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) é suspeito de envolvimento em um atentado contra duas juízas paraguaias na fronteira do Paraguai com o Brasil.
O caso aconteceu na cidade de Pedro Juan Caballero no sábado (9).
As vítimas foram as juízas Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que moram juntas. A casa delas foi alvejada por mais de 50 tiros, mas nenhuma das juízas foi ferida. Elas estão agora sob proteção policial.
O suspeito de envolvimento no atentado é Waldemar Pereira Rivas, conhecido como “Cachorrão”.
Cachorrão possui estreitos laços com membros do PCC que estão presos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero. Ainda no sábado, a polícia nacional paraguaia ocupou a unidade prisional e realizou buscas em 28 celas ocupadas por integrantes da facção criminosa.
O brasileiro está na lista vermelha de procurados da Interpol por decisão da Justiça paraguaia. Ele voltou a ser alvo de um novo processo pelo assassinato de uma jornalista em 2020. Na época, ele chegou a ser preso, mas foi solto por falta de provas em novembro de 2022.
Cachorrão já tinha um histórico criminal no Brasil, sendo acusado de um latrocínio ocorrido em 1998 no Mato Grosso do Sul.
Ele foi preso dois anos depois no Paraguai com a moto roubada durante o crime. Em 2008, ele foi extraditado para o Brasil e cumpriu parte da pena em regime semiaberto até 2012. No entanto, ele descumpriu as regras e voltou para Pedro Juan Caballero, onde estabeleceu contato com o PCC e se tornou membro da facção.
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