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Brasil vai entrar no mercado de desenvolvimento de foguete

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 07.04.2024 20:30 comentários
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Brasil vai entrar no mercado de desenvolvimento de foguete

O Brasil entra na corrida espacial com o foguete nacional, avançando em tecnologia aeroespacial ao lado de parcerias públicas e privadas.

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Brasil vai entrar no mercado de desenvolvimento de foguete
Fonte: reprodução / Instituto de Aeronáutica e Espaço

Em uma iniciativa sem precedentes, o Brasil se lança na corrida espacial com a ambiciosa meta de desenvolver seu próprio foguete nacional. Trata-se de um projeto que abrange tanto esforços públicos quanto privados, marcando um ponto de virada na indústria aeroespacial brasileira. Com foco na inserção de satélites em órbita estável, esta empreitada nacional visa colocar o país no mapa do setor espacial global, uma área dominada por poucas nações.

O Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), uma parceria público-privada, compõe a frente do desenvolvimento, acompanhando ainda a seleção e financiamento de dois projetos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que buscam o advento do Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLPP). Embora os detalhes técnicos permaneçam sob sigilo, a transparência nos objetivos desse desenvolvimento projeta uma nova era para a tecnologia aeroespacial brasileira.

O que significa esse avanço para o Brasil?

Segundo Rodrigo Leonardi, diretor de gestão de portfólio da Agência Espacial Brasileira (AEB), o movimento em direção ao desenvolvimento de foguetes nacionais abre uma série de frentes inovadoras. Desde a tragédia em Alcântara, em 2003, que deixou marcados os esforços aeroespaciais brasileiros, o país busca um espaço no setor de lançamentos suborbitais, com êxito significativo. Agora, eleva-se o patamar com o objetivo de alcançar capacidades orbitais.

Quais são os projetos em desenvolvimento?

O projeto do VLM é um dos destaques, mostrando-se mais adiantado dentre os demais e com previsão de novos testes ainda este ano. Este veículo destaca-se pela sua capacidade de lançar cargas úteis em órbita equatorial, um feito realizado em parceria com a Agência Espacial Alemã (DLR). Por outro lado, as inciativas do VLPP, financiadas através da Finep, evidenciam a versatilidade e o potencial da indústria nacional em contribuir significativamente para o setor espacial.

Por meio de um financiamento não reembolsável, a Cenic Engenharia e a Akaer Engenharia lideram os projetos do VLPP, sinalizando uma mobilização sem precedentes no setor privado para o desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais no Brasil. Com prazos estipulados para 2026, esses projetos simbolizam o comprometimento e a visão de futuro da indústria nacional.

Qual o impacto esperado desses desenvolvimentos?

Ao integrar iniciativas públicas e privadas, o Brasil não apenas fortalece sua presença no setor espacial como também contribui para o dinâmico cenário do “New Space”. Esse movimento é caracterizado pela crescente participação de entidades privadas no espaço, antes dominado por agências estatais. Os projetos, além de fomentar a competição saudável, têm o potencial de colocar o Brasil na vanguarda do desenvolvimento tecnológico espacial.

    • Cooperação Internacional: Parcerias como com a Agência Espacial Alemã sinalizam a importância da cooperação internacional.
    • Inovação Tecnológica: O avanço em direção a veículos lançadores de pequeno porte demonstra o compromisso com a inovação.
    • Impulso para o New Space: A integração da iniciativa privada evidencia uma nova era para o setor espacial brasileiro.

Por fim, os esforços para desenvolver uma capacidade nacional de lançamento de satélites não só renovam as aspirações espaciais do Brasil após acontecimentos passados como também projetam uma trajetória promissora para o país no cenário espacial global. Com esses desenvolvimentos, o Brasil se posiciona como um jogador emergente na arena espacial, pronta para deixar sua marca.

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