Brasil ultrapassa 3 mil mortes por dengue em 2024
Além das mortes com causa confirmada, ainda há 2.679 óbitos sob investigação por suspeita de dengue; dados são do Ministério da Saúde
O Brasíl ultrapassou marca de 3 mil mortes por dengue em 2024 nesta sexta-feira, 24 de maio, segundo o Ministério da Saúde.
O país registrou 3.038 óbitos pela doença até então.
Além das mortes com causa confirmada, ainda há 2.679 óbitos sob investigação por suspeita de dengue.
Os estados que mais registraram mortes pela doença são São Paulo, com 805, e Minas Gerais, com 519.
O terceiro em número de óbitos, o Paraná, tem menos da metade de São Paulo. Em território paranaense, foram registradas 367 mortes por dengue.
Até esta sexta, o país também já registrou 5.213.564 casos prováveis da doença.
Apenas dois estados não registraram casos de dengue até o momento, Acre e Roraima.
Mais de 5 milhões de casos
O Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde ultrapassou nesta terça-feira, 21, a marca de 5 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024.
A marca obtida nas primeiras 20 semanas do ano é inédita. Em 2015, ano em que havia sido registrado o recorde anterior, foram contabilizados 1.688.688 casos de dengue no país.
Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa da pasta para a doença era de 4,2 milhões de casos no ano.
A projeção, no entanto, foi superada em menos de seis meses.
Tendência de queda
Apesar do elevado número de casos de dengue em cinco meses, o Ministério da Saúde afirmou na terça, 14, 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e dois seguem em cenário de estabilidade.
“É uma mudança significativa de tendência da incidência da doença. Seguindo o padrão do avanço da dengue, a previsão é que os dois únicos estados que ainda estão em estabilidade já entrem em queda nas próximas semanas”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde em Ambiente, Ethel Maciel.
Estão em tendência de queda: Acre; Alagoas; Amazonas; Amapá; Bahia; Ceará; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Mato Grosso do Sul; Pará; Paraíba; Pernambuco; Piauí; Paraná; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rondônia; Roraima; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Sergipe; São Paulo e Tocantins.
Maranhão e Mato Grosso, contudo, apresentam estabilidade.
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