Brasil tem recorde de casos de feminicídio
Descubra o alarmante aumento no número de feminicídios no Brasil. A pesquisa do FBSP revela registro recorde de feminicídio em 2023.
O Brasil registrou 1.378 casos de feminicídio em 2023, o número mais alto desde que o crime foi adicionado ao Código Penal brasileiro em 2015. O número é 1,6% maior que em 2022, de acordo com o relatório publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) nesta quinta-feira (7).
Chief Security Public Forum: Estados com taxas de feminicídio acima da média nacional
A pesquisa revelou que 18 estados apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional, que é de 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres. O estado com a taxa mais alta no ano passado foi Mato Grosso, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil. Acre, Rondônia e Tocantins, ficaram em segundo lugar com uma taxa de 2,4 mortes para cada 100 mil mulheres.
Luz sobre subnotificação do feminicídio
Os estados que registraram as menores taxas de feminicídio foram Ceará(0,9 para cada 100 mil), São Paulo(1,0 para cada 100 mil) e Amapá(1,1 para cada 100 mil). Entretanto, a pesquisa do FBSP destaca uma importante ressalva em relação ao estado do Ceará, onde é apontado uma provável subnotificação. Em 2022, dos 264 homicídios de mulheres registrados no estado, apenas 28 foram identificados como feminicídios.
Centro-Oeste lidera casos de feminicídios por região
Examinando os dados por região, a pesquisa apontou que o Centro-Oeste registrou a taxa mais alta com dois casos de feminicídio a cada 100 mil mulheres. Apesar de ter a menor quantidade de casos em comparação com todo o Brasil, a região Sudeste teve um aumento de feminicídios de 512 vítimas em 2022 para 538 em 2023.
Como agir diante da violência doméstica?
Vítimas de violência doméstica devem tentar proceder da seguinte maneira: chamar a Polícia Militar no número de emergência 190, gratuito e disponível 24h, ou entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher do governo federal no número 180. Este serviço registra e encaminha as denúncias aos órgãos competentes, além de fornecer informações sobre os direitos da mulher.
Caso preferir, as vítimas podem também buscar auxílio em uma Delegacia Especializada da Mulher mais próxima ou em qualquer Delegacia de Polícia fora do horário comercial.
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