Brasil paralelo
"A história está repleta de exemplos de sociedades que, em nome do saneamento da política, permitiram que gângsteres chegassem ao poder e, uma vez lá, por meio da propaganda e da intimidação, transformassem seus crimes em atos virtuosos...
“A história está repleta de exemplos de sociedades que, em nome do saneamento da política, permitiram que gângsteres chegassem ao poder e, uma vez lá, por meio da propaganda e da intimidação, transformassem seus crimes em atos virtuosos, naturalizando sua imoralidade”, diz o Estadão, em editorial.
“Como consequência, todos os que tentassem impedi-los, fossem instituições ou partidos, eram, estes sim, considerados criminosos.
Pois é exatamente o que se passa neste momento no Brasil (…).
A solução encontrada por Bolsonaro para desafiar os limites a seu poder, bem ao estilo dos governos totalitários em que se inspira, foi começar a criar uma espécie de Estado paralelo, em que as normas que valem não são as inscritas na Constituição, mas as que vagam na sua cabeça. Conforme ele mesmo revelou na reunião ministerial, depois de se queixar de que os órgãos oficiais não lhe passam ‘informações’, Bolsonaro disse que dispõe de um ‘sistema de informações’ particular.”
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