Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva
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Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 07.09.2024 08:22 comentários
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Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva

Atual situação é tão rara que, em alguns locais do Saara, a precipitação está 500% acima da média histórica.

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Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva
Brasil está perdendo para o deserto do Saara em secura e volume de chuva. Créditos: depositphotos.com / mulderphoto

O Saara, o maior deserto do mundo, é famoso por suas condições extremamente áridas, no entanto, algo incomum está acontecendo: chove mais por lá do que em muitas regiões do Brasil, que enfrenta uma período de seca histórica.

Este fenômeno peculiar chama a atenção e provoca reflexões sobre as mudanças climáticas e seus efeitos imprevisíveis no planeta.

Enquanto a seca prolongada aflige o Brasil, o deserto do Saara está experimentando uma umidade superior ao esperado.

No início de setembro, diversas áreas do território brasileiro apresentaram níveis de umidade do ar mais baixos que os encontrados no Saara.

Seca no Brasil é maior que no Saara: O que está acontecendo?

Uma massa de ar extremamente seca está atuando sobre o Brasil, uma situação que, embora comum no Centro do país durante agosto e setembro, está exacerbada este ano.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia revelam níveis críticos de umidade do ar em várias regiões do país.

Ontem, localidades como Barretos (SP) e Santa Teresa (ES) registraram níveis de umidade de 7%, muito abaixo dos 36% registrados no Cairo, Egito.

Essa indisposição atmosférica tem levado a temperaturas elevadas e baixíssima umidade, contribuindo para um ciclo negativo de seca e calor.

Saara está mais úmido

Mesmo sendo desértico e com pouca população, o Saara apresenta umidade relativa mais alta atualmente devido a condições meteorológicas excepcionais.

Informações de aeroportos e estações meteorológicas indicam umidade de 36% no Cairo, 84% em N’Djamena e outros valores superiores a várias regiões brasileiras.

As chuvas no Saara, que ocorrem em ciclos de dez a quinze anos, trazem umidade à região. A atual situação é tão rara que, em alguns locais, a precipitação está 500% acima da média histórica.

Consequências da seca prolongada no Brasil

O impacto da seca prolongada no Brasil é significativo.

A baixa umidade do solo e do ar não apenas afeta a agricultura, mas também a saúde pública, com o aumento de problemas respiratórios e incêndios florestais.

Alguns dos problemas causados por essa condição são;

  • Menor produção agrícola
  • Aumento de doenças respiratórias
  • Mais incêndios florestais
  • Escassez de água

Em contraste, a África Meridional, especialmente em partes de Angola, Botswana e Namíbia, vive sua própria crise de seca, atingindo níveis críticos de escassez de água, similar à condição brasileira.

Mudanças climáticas estão influenciando esse cenário

As mudanças climáticas desempenham um papel importante em eventos meteorológicos extremos.

A seca no Brasil e as chuvas incomuns no Saara são exemplos de como o clima global está em constante mudança, afetando regiões de maneiras inesperadas.

É crucial que países e comunidades se adaptem e mitiguem os impactos dessas alterações climáticas.

Programas de gestão de recursos hídricos e planos de ação contra eventos extremos são essenciais para enfrentar esse novo cenário climático.

Fonte: MetSul Meteorologia

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