Bolsonaro vai acabar mesmo com a farra dos voos da FAB?
Há pouco, registramos aqui que, no ano passado, Davi Alcolumbre solicitou um avião da FAB para levar senadores a um evento beneficente. O Antagonista também recorda que, no fim de 2018, a então advogada-geral da União, Grace Mendonça, viajou para Itália, Alemanha e França, em "missão oficial", usando avião da Força Aérea Brasileira (FAB)...
Há pouco, registramos aqui que, no ano passado, Davi Alcolumbre solicitou um avião da FAB para levar senadores a um evento beneficente.
O Antagonista também recorda que, no fim de 2018, a então advogada-geral da União, Grace Mendonça, viajou para Itália, Alemanha e França, em “missão oficial”, usando avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
À época, ela alegou que a aeronave militar foi solicitada porque não haveria tempo para cumprir todas as agendas, considerando o deslocamento pelos três países. Ao analisar o caso, a Comissão de Ética Pública da Presidência não viu nada demais.
No comando do STF, Dias Toffoli recorreu à FAB mais de 70 vezes: por exemplo, para voar a Israel e Fernando de Noronha.
São apenas alguns exemplos. A verdade é que a farra dos voos da FAB sempre foi amenizada em Brasília.
Ao demitir rapidamente o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, que usou o avião especial para ir a Davos e à Índia, e classificar o episódio de “inadmissível”, Jair Bolsonaro pode dar início a um novo entendimento.
Na volta do recesso parlamentar, lideranças do governo poderiam se empenhar em aprovar o projeto que prevê regras muito mais rígidas para uso de aviões da FAB. Leia mais aqui.
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