Bolsonaro vai a hospital antes de ato na Paulista
Ex-presidente se sentiu mal e foi receber atendimento no hospital Albert Einstein, em São Paulo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) se sentiu mal e recebeu atendimento no hospital Albert Einstein, em São Paulo, na manhã deste sábado, 7 de setembro.
Segundo aliados, ele teve uma gripe e ficou sem voz, mas deve sair antes do almoço para participar do ato organizado pelo pastor Silas Malafaia, que tem como um dos motes o impeachment de Alexandre de Moraes, do ministro do Supremo Tribunal Federal.
Mais cedo, o ex-presidente divulgou um vídeo em que convoca para o ato.
“Essa semana não é a semana da Independência. Um país sem liberdade não pode comemorar nada nesta data. Peço a vocês que não compareçam a nenhum ato cívico patrocinado por este governo federal que não tem qualquer compromisso com a nossa liberdade. É um governo voltado para ditaduras, contra aquilo que é mais sagrado em nosso meio, que é a nossa liberdade”, disse.
Como temos mostrado, Moraes será o principal alvo da manifestação convocada para a tarde deste sábado na Avenida Paulista, em São Paulo.
O pastor Silas Malafaia, que organiza o ato de hoje, disse em entrevista a O Antagonista que o mote da manifestação será o pedido de impeachment do ministro.
“Esse camarada se acha o dono do Brasil, cometendo as mais absurdas arbitrariedades, rasgando constituição, passando por cima de leis. Eu vou fazer o meu mais duro e veemente discurso contra esse camarada”.
A mobilização ocorre no esteio das denúncias feitas pela Folha de S. Paulo sobre o uso da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar o inquérito das “fake news” em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar das convocações para pressionar pelo impeachment do ministro, a expectativa é que os discursos sejam moderados e focados em questões “em favor do Estado Democrático de Direito”.Conforme apurou O Antagonista, há receios de que Moraes estabeleça novas sanções contra alguns dos líderes da manifestação como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Evangélico Silas Malafaia. Bolsonaro, por exemplo, é investigado pelo próprio Moraes no inquérito dos atos antidemocráticos.
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