Em sua coluna no UOL, Josias de Souza afirma que a escolha do sucessor de Nelson Teich no Ministério da Saúde “tem pouca importância”.

“[Jair] Bolsonaro tornou a pasta da Saúde irrelevante em plena crise sanitária. Governadores e prefeitos já entenderam que, para enfrentar o coronavírus adequadamente, é preciso virar as costas para Brasília.”

O colunista diz ainda que o presidente brasileiro “acorrentou-se a um negacionismo pueril”. “Sempre que não tem o que dizer sobre mortes do coronavírus, agora na casa de 14 mil, o presidente retira da gaveta duas ideias fixas: o fim do isolamento social, única alternativa à ausência da vacina; e o uso da cloroquina, remédio de serventia não comprovada.”

E conclui que, nos dois casos, Bolsonaro “se comporta como um sujeito que bate com a cabeça na parede, na expectativa de que a qualquer momento a parede pode virar uma porta”.