Bolsonaro tem ‘dever cívico’ de provar que houve fraude em 2018, diz Barroso
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, voltou a criticar a proposta que prevê a implementação do voto impresso no Brasil. Segundo o ministro, nunca houve fraude em urnas eletrônicas, como alega Jair Bolsonaro...
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, voltou a criticar a proposta que prevê a implementação do voto impresso no Brasil. Segundo o ministro, nunca houve fraude em urnas eletrônicas, como alega Jair Bolsonaro.
O presidente já afirmou diversas vezes, sem provas, que a eleição presidencial que venceu em 2018 foi fraudada. Ele diz que deveria ter vencido Fernando Haddad no primeiro turno.
Em entrevista à CNN, Barroso afirmou que Jair Bolsonaro tem o “dever cívico“ de comprovar que houve fraude.
“Nunca houve fraude documentada. Jamais. Apenas o pedido de auditoria solicitado pelo então candidato Aécio Neves e que não se apurou impropriedade porque não há. Se o presidente da República ou qualquer pessoa tiver provas [sobre fraude] tem o dever cívico de entregá-la ao Tribunal e estou com as portas abertas. O resto é retórica política, são palavras que o vento leva.”
Barroso voltou a dizer que a implementação de um sistema eleitoral com voto impresso deve custar R$ 2 bilhões e não vai acabar com o “discurso dos derrotados”.
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