Bolsonaro, sobre Moraes: “Ditador que faz mais mal ao Brasil que Lula”
Em discurso neste 7 de setembro, o ex-presidente voltou a lançar dúvidas sobre as eleições de 2022 e afirmou que Moraes atuou de forma parcial na presidência do TSE
Em discurso na Avenida Paulista neste 7 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de “ditador” e cobrou do Senado que paute o impeachment do magistrado.
“Espero que o Senado Federal ponha um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Siva”, disse.
Bolsonaro voltou a lançar dúvidas sobre as eleições de 2022, quando Lula foi eleito presidente da República, e afirmou que Moraes, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuou de forma parcial.
“Existem dois tipos de ladrões: o que rouba o nosso dinheiro. E outro, mais perverso ainda, é o que rouba o nosso futuro e a nossa liberdade. As eleições de 2022, aos poucos vocês vão tomando conhecimento, que foram totalmente conduzidas, de forma parcial, pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes.”
Durante seu discurso, o ex-presidente também relembrou a facada que sofreu em 2018, em Juiz de Fora, e voltou a afirmar que sua eleição naquele ano foi resultado de uma “falha no sistema”. Ao tratar do pleito de 2022, porém, Bolsonaro afirmou:
“Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma das razões foi porque me reuni com embaixadores. Eu não me reuni com traficantes no Morro do Alemão, como o Lula fez. Esses inquéritos, que dali derivam outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro. Isso foi ratificado nos áudios vazados na operação conhecida como Lava Toga.”
Os manifestantes se concentraram em parte da avenida Paulista em protesto que tinha como alvo Alexandre de Moraes.
Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o pastor Silas Malafaia, organizador do ato, além de parlamentares como os senadores Magno Malta e Marcos Pontes, e os deputados federais Mario Frias, Ricardo Salles e Nikolas Ferreira.
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