Bolsonaro pede a Bivar dados do PSL para auditoria nas contas
Jair Bolsonaro e 21 parlamentares do PSL -- incluindo os filhos Flávio e Eduardo -- enviaram hoje a Luciano Bivar um pedido para que apresente informações detalhadas sobre a gestão do PSL nos últimos 5 anos. O objetivo é fazer uma auditoria das contas do partido...
Jair Bolsonaro e 21 parlamentares do PSL — incluindo os filhos Flávio e Eduardo — enviaram hoje a Luciano Bivar um pedido para que apresente informações detalhadas sobre a gestão do PSL nos últimos 5 anos. O objetivo é fazer uma auditoria das contas do partido.
Exigem que, em cinco dias, o cacique da legenda relacione fontes de receita e nome de doadores, em nível municipal, estadual e federal; despesas e identificação dos prestadores de serviço; balanço patrimonial detalhado; lista de fundações ligadas ao partido; relação de funcionários, com funções e salários, inclusive dos dirigentes; além do dinheiro em caixa.
O pedido, assinado pelos advogados Karina Kufa e Admar Gonzaga — que assessoram o presidente — repete que o partido tem se recusado a prestar as informações. Dizem que é o último no ranking da transparência e que as contas “encontram-se em situação grave”.
Vários estados, inclusive São Paulo, estariam impossibilitados de receber repasses do fundo partidário neste ano e municípios, do fundo eleitoral, para a campanha de 2020, por causa de problemas na prestação de contas.
“Uma superficial verificação das prestações de contas do partido demonstra que as mesmas sempre são apresentadas de forma precária, sem a apresentação de documentos simples, de técnica contábil básica, como balanço anual de receitas e despesas, o que exige da ASEPA [departamento de fiscalização do TSE] a recorrente recomendação de diligências para complementação. A contumaz conduta pode ser interpretada como expediente para dificultar a análise e camuflar possíveis irregularidades, ou seja, comportamento discrepante com a
moralidade que a Constituição Federal exige de qualquer gestor de recursos públicos, conforme igualmente previsto na Lei de Improbidade (Lei 8.429/92)”, diz o pedido.
Leia AQUI a íntegra do pedido.
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