Bolsonaro ordenou a Célio que pegasse cartão de memória com gravação da reunião ministerial do dia 22
O Antagonista apurou que partiu do próprio Jair Bolsonaro a ordem para que Célio Faria Júnior pegasse o cartão de memória com a gravação da polêmica reunião ministerial do dia 22 de abril...
![Bolsonaro ordenou a Célio que pegasse cartão de memória com gravação da reunião ministerial do dia 22](https://cdn.oantagonista.com/uploads/2020/05/49806569272_bf96f8d030_k-1024x578.jpg)
O Antagonista apurou que partiu do próprio Jair Bolsonaro a ordem para que Célio Faria Júnior pegasse o cartão de memória com a gravação da polêmica reunião ministerial do dia 22 de abril.
Já aconteceu de o chefe da assessoria especial da Presidência mandar integrantes da equipe de audiovisual apagar a mídia na sua frente, mas foi a primeira vez que ele levou o cartão.
Como revelamos na terça-feira 5, Célio devolveu o arquivo de imagem formatado – sem qualquer conteúdo – após quase duas semanas.
É provável que tenha feito um backup, pois Bolsonaro chegou a dizer publicamente que havia mandado legendar o vídeo para divulgação — ideia que abandonou posteriormente.
Uma foto oficial do encontro, disponível no site do Planalto, confirma a presença do cinegrafista Andriely Cirino registrando a reunião. Cirino é tenente do Exército e foi contratado pelo porta-voz, general Rêgo Barros, afastado das funções por causa da Covid-19.
Mais cedo, a AGU fez novo pedido a Celso de Mello para que possa entregar apenas o trecho do embate entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro. O ministro deve decidir ainda hoje sobre o tema, que virou cabo-de-guerra entre o presidente e seu ex-ministro.
Na manifestação ao Supremo, a AGU diz que há “assuntos sensíveis” que precisam ser mantidos em sigilo. Ministros presentes relatam que Bolsonaro estava irritado por saber de investigações de seu interesse pela imprensa.
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