“Bolsonaro não queria mais ser o capitão entre os generais”
Jair Bolsonaro, segundo Thaís Oyama, está cercado de bajuladores. Ela disse para o UOL: “Os fiéis cabos eleitorais de antigamente, os generais que se uniram para alicerçar o governo dele, por um momento ele teve essas pessoas...
Jair Bolsonaro, segundo Thaís Oyama, está cercado de bajuladores.
Ela disse para o UOL:
“Os fiéis cabos eleitorais de antigamente, os generais que se uniram para alicerçar o governo dele, por um momento ele teve essas pessoas. E daí, a impressão que eu tenho é que ele foi virando outra coisa, ele não queria mais ser o capitão entre os generais, não queria ouvir críticas. Essas eram as pessoas que o criticavam, velhos amigos que tinham liberdade para dizer coisas. Eu senti que, no exercício do poder, ele foi se afastando daquelas pessoas e foi se aproximando das pessoas que, de certa forma, mais bajulavam do que criticavam. Ficaram de fora os generais, esse grupo de aliados fiéis, e ele foi se aproximando de outro grupo, que prefere mais adulá-lo (…).
Vejo que ele assumiu o mandato como um homem inseguro, como um homem que não estava à altura do cargo (…). Para superar essa insegurança, ele foi se cercando de pessoas que diziam que ele era ótimo.”
Ela disse também:
“A turma dele era basicamente os generais, aquela turma que veio com ele desde a campanha, e agora a turma dele é essencialmente o grupo das redes sociais, da comunicação do governo, Tércio, Fabio Wanjgarten. Ele ficou muito refém das redes sociais, é uma coisa que afeta muito o Bolsonaro.”
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