Bolsonaro: “Não é projeto eleitoreiro, tanto que o Lula falou em R$ 600”
Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quarta-feira (27) a aprovação da PEC dos precatórios, que cria uma gambiarra no teto de gastos para adiar a quitação de sentenças judiciais. A manobra pretende abrir espaço para o novo program assistencial do governo, o Auxílio Brasil, de R$ 400...
Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quarta-feira (27) a aprovação da PEC dos precatórios, que cria uma gambiarra no teto de gastos para adiar a quitação de sentenças judiciais. A manobra pretende abrir espaço para o novo program assistencial do governo, o Auxílio Brasil, de R$ 400.
A proposta deve ser votada hoje pela Câmara dos Deputados.
Em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro disse que foi vítima de um complô para fazer com que os precatórios “estourassem” durante sua gestão.
“Ia estar comprometido até o orçamento do Tarcíso, da Damares, do Marinho. A gente tem que negociar esse pagamento. Não tem como pagar essa dívida. Tem dívida de mais de 10 anos. O pessoal fez de tudo para estourar em cima da gente. O objetivo é te sufocar pela economia. Querem me tirar daqui de qualquer maneira.”
O presidente negou que o novo programa tenha um objetivo eleitoreiro e usou Lula como exemplo.
“Nós temos que atender os mais pobres. O Paulo Guedes tem coração. ‘PG, como é que fica?’ Começamos a buscar alternativas. Essa história de precatórios é uma ‘brincadeira’, para eu ser educado aqui. Não é projeto eleitoreiro. Tanto é que o Lula falou que, se fosse ele, seria R$ 600.”
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