Bolsonaro: não é privilégio nosso ter traíra na política
Jair Bolsonaro acompanha o discurso de Donald Trump, em seu gabinete no Planalto, com direito a transmissão em uma nova live. Acompanhado de assessores, o presidente disse que os dois enfrentam cenários muito parecidos em seus países, sendo vítimas da "extrema-imprensa" que persegue a eles e seus familiares, além de alvos de traíras na política.
Jair Bolsonaro acompanha o discurso de Donald Trump, em seu gabinete no Planalto, com direito a transmissão em uma nova live. Acompanhado de assessores, o presidente disse que os dois enfrentam cenários muito parecidos em seus países, sendo vítimas da “extrema-imprensa” que persegue a eles e seus familiares, além de alvos de traíras na política.
Bolsonaro citou o rompimento com o PSL. “Não é nosso privilégio ter traíra na política”, afirmou. Segundo ele, o fundão partidário bilionário falou mais alto para parte do PSL, sendo que o partido esqueceu que votaram na legenda com as bandeiras que ele levantava na campanha.
“Teve um traíra lá. Então, não é privilégio nosso ter traíra, vocês sabem bem de quem eu estou falando. Lá também pintou um traíra republicano. Nunca mais serão esquecidos, tenho certeza disso. Assim como os traíras aqui, que se elegeram, depois deram as costas para mim e bandearam para um outro lado, que vocês bem sabem o que aconteceu. Até, se tivesse um processo de impeachment contra mim, esses traíras votariam contra, apesar de terem sido eleitos graças à minha popularidade, o apoio e a confiança que eu tive de você eleitor brasileiro”, afirmou.
E completou: “Mas o interesse de uma parte do PSL falou mais alto, não da cabeça para cima, ma na região da cintura deles falou mais alto para poder ficar com o partido, com o fundão bilionário, e esquecer de você que votou nele por causa das bandeiras que eu tinha, e houve aquele sucesso para eleger 50 e poucos deputados e quatro senadores. Então, é no mundo todo”.
Para o presidente, a situação de Trump e a dele são idênticas. “Tem toda a semelhança com o Brasil. Alguns tentam a todo o momento arranjar um processo de impeachment”.
Bolsonaro disse ainda que a imprensa não pode agir como se fosse o Judiciário, que acusa e julga, e disse que há um jogo de poder, sendo que fazem um “estardalhaço” por uma palavra dita dentro de um pronunciamento de 40 minutos.
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