Bolsonaro nada tranquilizador sobre a questão ambiental
O Brasil começa a ter sérias dificuldades para garantir investimentos estrangeiros, por causa das queimadas na Amazônia. No seu discurso na ONU, Jair Bolsonaro obviamente teria de abordar o assunto. Só que o fez de maneira nada tranquilizadora, ao atribuir a responsabilidade a caboclos e índios pelas queimadas, sem mencionar os proprietários rurais que queima porções da floresta para aumentar áreas de pastagem. Disse Bolsonaro, repetindo...
O Brasil começa a ter sérias dificuldades para garantir investimentos estrangeiros, por causa das queimadas na Amazônia. No seu discurso na ONU, Jair Bolsonaro obviamente teria de abordar o assunto.
Só que o fez de maneira no mínimo pouco tranquilizadora, ao atribuir a responsabilidade a caboclos e índios pelas queimadas, sem mencionar os proprietários rurais que queima porções da floresta para aumentar áreas de pastagem.
Disse Bolsonaro, repetindo:
Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas.
Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes.
Lembro que a Região Amazônica é maior que toda a Europa Ocidental. Daí a dificuldade em combater, não só os focos de incêndio, mas também a extração ilegal de madeira e a biopirataria. Por isso, estamos ampliando e aperfeiçoando o emprego de tecnologias e aprimorando as operações interagências, contando, inclusive, com a participação das Forças Armadas.
A referência às Forças Armadas é o programa que já é chamado de “cloroquina espacial”.
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