Bolsonaro já defendeu que depoente que pediu para se calar em CPI fosse torturado
Hoje com aliados acionando o STF para poderem ficar em silêncio na CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro já defendeu tortura para um depoente que invocou o direito em uma comissão parlamentar de inquérito em 1999. Na ocasião, o então presidente do Banco Central, Chico Lopes, se recusou depor à CPI dos Bancos como testemunha. Orientado por seus advogados, ele pediu que fosse ouvido como acusado, um salvo-conduto para ficar em silêncio ou dar respostas que não o incriminassem, direito previsto na Constituição...
Hoje com aliados acionando o STF para poderem ficar em silêncio na CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro já defendeu tortura para um depoente que invocou o direito em uma comissão parlamentar de inquérito em 1999.
Na ocasião, o então presidente do Banco Central, Chico Lopes, se recusou depor à CPI dos Bancos como testemunha. Orientado por seus advogados, ele pediu que fosse ouvido como acusado, um salvo-conduto para ficar em silêncio ou dar respostas que não o incriminassem, direito previsto na Constituição.
Em entrevista à Band, Bolsonaro falou em “torturar” e “dar porrada” em Chico Lopes.
“Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável que a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona! Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso. E o povo é favorável a isso também.”
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