Bolsonaro diz que ódio é ‘coisa de marica’: “Meu tempo de bullying na escola era porrada”
Em evento sobre turismo no Planalto, Jair Bolsonaro afirmou há pouco que a vida do presidente "é uma desgraça", criticou a "corrente de esquerda" no Congresso e disse que ódio é "coisa de marica"...
Em evento sobre turismo no Planalto, Jair Bolsonaro afirmou há pouco que a vida do presidente “é uma desgraça”, criticou a “corrente de esquerda” no Congresso e disse que ódio é “coisa de marica”.
“A minha vida aqui é uma desgraça, problema o tempo todo. Não tenho paz para absolutamente nada. Não posso mais tomar um caldo de cana na rua, comer um pastel. Quando eu saio, vem essa imprensa me perturbar. Pegar uma piada que eu faço com Guaraná Jesus para tentar me esculhambar.”
Bolsonaro disse que o país tem que buscar mudanças, e que não terá “outra oportunidade”. Na sequência, o presidente criticou a formação de uma candidatura de centro para as eleições de 2022.
“Vem uma turminha falar ‘ah, queremos um centro: nem ódio para cá, nem ódio para lá’. Ódio é coisa de marica, pô. Meu tempo de bullying na escola era porrada. Agora, chamar o cara de gordo é bullying. Nós temos como mudar o destino do Brasil. Não terão outra oportunidade. O Macri, na Argentina, não conseguiu implementar as suas políticas. Começou a levar pancada dos seus seguidores, como eu levo agora também. Voltou a turma da Kirchner, Dilma, Maduro e Evo.”
E, antes de falar que o Brasil precisa deixar de ser um “país de maricas” (a palavra do dia, pelo jeito), o presidente voltou a colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral no Brasil.
“Temos de buscar soluções e ter coragem para decidir. O parlamento tem a sua culpa também nessas questões. Eu sei como funciona o Parlamento, ali tem uma corrente forte de esquerda. Corrente do atraso, para dividir o que é dos outros, não deles. E parece que o Brasil não corre o risco de ir para a esquerda em definitivo. Não temos um sistema sólido de votação no Brasil, que é passível de fraudes, sim. Tudo pode mudar no futuro com fraude. Eu entendo que só me elegi presidente porque tive muitos votos, e não gastei nada não: 2 milhões de reais, arrecadado por vaquinha.”
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