Bolsonaro diz que BB precisa ter ‘lado social’, mas nega interferência
Mais de 10 dias depois da crise que quase levou à demissão de André Brandão do comando do Banco do Brasil, Jair Bolsonaro afirmou que a instituição precisa ter também "um lado social", numa crítica indireta ao programa de enxugamento comandado pelo executivo...
Mais de 10 dias depois da crise que quase levou à demissão de André Brandão do comando do Banco do Brasil, Jair Bolsonaro afirmou que a instituição precisa ter também “um lado social”, numa crítica indireta ao programa de enxugamento comandado pelo executivo.
Apesar da fala, o presidente disse que não interfere em decisões do banco.
“Estão loucos para meter um processo em cima de mim por interferência. Eu não interfiro”, disse Bolsonaro neste sábado (30), na saída de uma concessionária de motos em Brasília.
“Agora, qualquer ministro, qualquer presidente de banco, qualquer presidente de estatal, eu que ponho e eu que demito. E não tenho que dar satisfação para ninguém, porque isso recebi do povo para trabalhar dessa maneira”, acrescentou.
O presidente voltou a dizer que não pode ser “o último a saber” de decisões e citou o “lado social muito forte” da Caixa Econômica Federal.
“O Banco do Brasil também tem o seu lado social. Você pega uma agência no interior do Brasil, [numa cidade que] tem 3.000 habitantes, só tem um Banco do Brasil lá. Então não é lucrativo, muitas vezes não é. Então você tem que ter o lado social no tocante a isso também. Agora, o enxugamento que eles querem fazer é no mundo também”, declarou Bolsonaro.
Na época da crise, interlocutores do presidente disseram que Paulo Guedes e Roberto Campos Neto conseguiram convencê-lo a não demitir Brandão.
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