Bolsonarinho Paz e Amor sentiu o bafo, mas o gabinete do ódio continua funcionando
Na posse de André Mendonça, como ministro da Justiça, e de José Levi, como advogado-geral da União, o presidente estava Bolsonarinho Paz e Amor, como deu para perceber. Muito, digamos, presidencial, ele fez referência à "decisão monocrática de um ministro do STF", em referência ao fato de Alexandre de Moraes ter cortado as asinhas de Alexandre Ramagem para a direção-geral da PF, e repetiu a palavra "independentes", quando citou o trecho da Constituição que fala da relação entre os poderes...
Na posse de André Mendonça, como ministro da Justiça, e de José Levi, como advogado-geral da União, o presidente estava Bolsonarinho Paz e Amor, como deu para perceber. Muito, digamos, presidencial, ele fez referência à “decisão monocrática de um ministro do STF”, em referência ao fato de Alexandre de Moraes ter cortado as asinhas de Alexandre Ramagem para a direção-geral da PF, e repetiu a palavra “independentes”, quando citou o trecho da Constituição que fala da relação entre os poderes:
“São poderes da União, independentes — independentes — e harmônicos entre si o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim me comporto e dirijo essa nação.”
E também:
“Não posso admitir que ninguém ouse desrespeitar ou tentar desbotar a nossa Constituição.”
Ele também fez questão de estender-se na mesura a Gilmar Mendes, padrinho de José Levi:
“Prezado Dias Toffoli, também me me sinto muito honrado com a sua presença. Senhor Gilmar Mendes, integrante do nosso Supremo Tribunal Federal, é uma satisfação tê-lo aqui. Um homem que por vezes que o Executivo precisou não se furtou de dar seu voto em prol do Brasil. Muito obrigado ao senhor.”
Bolsonarinho Paz e Amor sentiu o bafo, mas o Gabinete do Ódio continua funcionando.
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