No coração do mês de março, período em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, uma notícia reafirma a importância de políticas públicas voltadas para o combate à pobreza e a promoção da autonomia feminina no país.

O Programa Bolsa Família, conhecido por seu papel crucial nessa luta, reporta que dos 20,89 milhões de famílias beneficiadas no Brasil, um expressivo número de 17,4 milhões é chefiado por mulheres, totalizando 83,4% dos casos.

Qual o impacto feminino no Bolsa Família?

A presença feminina no programa não se limita à liderança familiar.

Entre os beneficiários, as mulheres constituem 58,1% do total, representando mais de 31 milhões.

Esse dado não apenas sublinha a feminilização da pobreza, mas também a importância do Bolsa Família em prover segurança alimentar e sustento para inúmeras famílias lideradas por mulheres em situação de vulnerabilidade.

Esta estatística se reflete na vida de Daniela Ferreira Martins, 37, residente em Patos, Paraíba.

Mãe solteira de três filhos e desempregada, Daniela ilustra a realidade de muitas mulheres brasileiras que encontram no Bolsa Família um suporte vital. “Sempre fui mãe e pai. Nesse período, o Bolsa Família sempre me ajudou muito”, compartilha Daniela, cuja história é um testemunho do papel transformador do programa.

Desafios do benefício

Além do amparo financeiro, as políticas integradas ao programa abordam desafios significativos enfrentados pelas mulheres, como a alta carga de trabalho não remunerado.

Em março, um foco particular foi dado às 377.643 gestantes beneficiadas pelo programa, com investimentos significativos na saúde e no desenvolvimento infantil, destacando o compromisso do programa com o bem-estar feminino desde os estágios iniciais da vida.

Futuro para as famílias

O Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, sublinha a centralidade da mulher no sucesso do programa.

“Temos um foco especial nas mulheres mais vulneráveis. As mulheres são as protagonistas do Programa Bolsa Família, representando mais de 83% das responsáveis familiares”.