Bolsa Família: beneficiários com NIS Final 9 recebem hoje
Caixa Econômica paga parcela de Julho do novo Bolsa Família: beneficiários com NIS Final 9.
Nesta terça-feira (30), a Caixa Econômica Federal começa a distribuir a parcela de julho do novo Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os novos adicionais, o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,83 milhões de famílias este mês, totalizando um gasto de R$ 14,2 bilhões.
Além do valor mínimo do Bolsa Família, o programa oferece três adicionais.
A família pode obter uma ajuda extra de acordo com suas necessidades específicas, incluindo o Benefício Variável Familiar Nutriz e outros acréscimos.
O novo Bolsa Família, o que mudou?
O novo Bolsa Família agora inclui o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, garantindo a alimentação adequada da criança.
Além disso, há um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
O pagamento do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês, e os beneficiários podem verificar as datas, valores e composição das parcelas através do aplicativo Caixa Tem.
Este app é utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco, tornando o acesso às informações mais fácil e prático.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso.
A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF).
Este seguro é destinado às pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante a piracema.
Além disso, desde julho do ano passado, houve uma integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Com o cruzamento de informações, cerca de 600 mil famílias foram excluídas do programa em julho por terem renda acima das regras estabelecidas.
No entanto, outras 500 mil famílias foram incluídas através da política de busca ativa do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Como funciona a regra de proteção?
A regra de proteção, em vigor desde junho do ano passado, permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos.
Isso é válido desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. Cerca de 2,83 milhões de famílias estão nesta regra em julho, recebendo um benefício médio de R$ 371,99.
Detalhes da regra de proteção
- Em vigor desde junho do ano passado
- Permite que famílias com aumento de renda recebam 50% do benefício por até dois anos
- Benefício válido caso integrante receba até meio salário mínimo
- 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção
- Benefício médio de R$ 371,99
O Auxílio Gás: como funciona?
Embora o Auxílio Gás não seja pago este mês, as famílias cadastradas no CadÚnico podem aguardar pelo benefício em agosto.
O Auxílio Gás é pago a cada dois meses e destina-se a famílias que têm pelo menos um membro recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Para receber o Auxílio Gás, é preciso estar incluído no CadÚnico, com preferência para a mulher responsável pela família e para mulheres vítimas de violência doméstica.
Este auxílio tem por objetivo ajudar no custo do gás de cozinha, essencial para a alimentação familiar.
Os beneficiários do novo Bolsa Família podem acompanhar todas essas informações e verificar sua elegibilidade por meio do aplicativo Caixa Tem.
A atualização constante e a integração de dados do CNIS garantem uma distribuição mais justa e eficiente dos recursos.
Informações clave do Auxílio Gás
- Pago a cada dois meses
- Disponível para famílias cadastradas no CadÚnico
- Requisitos incluem ter ao menos um membro recebendo BPC
- Preferência para mulheres responsáveis pela família
- Vítimas de violência doméstica têm prioridade
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