“Bofetada na inteligência e na memória dos brasileiros”
No dia 14, o STF pode reverter a decisão que limpou a ficha de Lula e viabilizou sua candidatura. Se isso não ocorrer, segundo Carlos Alberto Di Franco, “abre-se o perigoso atalho para o questionamento da legitimidade” do próprio tribunal...
No dia 14, o STF pode reverter a decisão que limpou a ficha de Lula e viabilizou sua candidatura.
Se isso não ocorrer, segundo Carlos Alberto Di Franco, “abre-se o perigoso atalho para o questionamento da legitimidade” do próprio tribunal.
“A mudança de voto da ministra Cármen Lúcia, indicada para o STF pelo ex-presidente Lula, foi patética. Todos os ‘novos elementos’ citados pela ministra para justificar a pirueta já eram conhecidos quando ela votou contra a suspeição de Moro. Todos, rigorosamente todos, anteriores a 2018, como a condução coercitiva do ex-presidente em 2016. Sua argumentação não se sustenta em pé. É uma bofetada na inteligência e na memória dos brasileiros. Na prática, seu voto foi um deboche (…).
E Gilmar Mendes? Deixando de lado seu choro emocionado na homenagem que prestou à defesa de Lula, o ministro, na qualidade de presidente da turma, em vez de indagar se mais alguém tinha algo a acrescentar e proclamar o resultado, protagonizou cenas constrangedoras ao passar horas reafirmando o que já havia dito em seu voto (…).
Poucas vezes se viu tamanha desmoralização do Supremo como essa a que a Nação assistiu durante o julgamento da Segunda Turma.”
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