Blindagem de executivos em CPI envolveu propina de R$ 9 milhões, segundo Funaro
No trecho da delação que abriu a investigação sobre o deputado Sergio Souza, o doleiro Lúcio Funaro contou que foi acertada uma propina de R$ 9 milhões para que o parlamentar evitasse a convocação de dirigentes de fundos de pensão na CPI sobre o assunto, que relatava, em 2015...
No trecho da delação que abriu a investigação sobre o deputado Sergio Souza, o doleiro Lúcio Funaro contou que foi acertada uma propina de R$ 9 milhões para que o parlamentar evitasse a convocação de dirigentes de fundos de pensão na CPI sobre o assunto, que relatava, em 2015.
As investigações da Operação Grand Bazaar, deflagrada hoje, reuniu indícios de que Souza recebeu R$ 3,25 milhões por meio de “requintada engenharia financeira” de lavagem.
Na delação, Funaro disse que o amigo e investidor Arthur Pinheiro Machado lhe procurou perguntando se haveria como evitar a convocação de Wagner Pinheiro (Petros) e Antônio Carlos Conquista (Postalis).
Entre agosto e setembro daquele ano, teriam se reunido, numa casa do Lago Sul, pertencente ao advogado Marcos Joaquim Gonçalves, Funaro, Machado, Souza e um assessor.
“Foi creditado 9 milhões em sua conta, mantida com o doleiro Tony; Que repassou parte dos valores ao Deputado Sérgio de Souza, em dinheiro, entregues pelo funcionário do depoente de nome JOSÉ CARLOS BATISTA; Que lembra que este último estava em São Paulo, hospedado no Meliá da Jardim Europa; Que Tony mandou alguém fazer a entrega dos valores para o advogado Marcos Joaquim, em sua casa, no Lago Sul; Que no dia marcado para Wagner Pinheiro ir depor na CPI dos Fundos, o seu depoimento acabou sendo desmarcado.”
Sergio Souza teria recebido propina de 3,25 milhões por meio de “requintada engenharia financeira”
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