Bia Kicis na CCJ travará projetos importantes, avaliam líderes
A despeito da chiadeira (com razão) da esquerda diante da postura de Bia Kicis no episódio do policial militar morto por colegas do Bope em Salvador, a avaliação na Câmara, pelo menos até aqui, é a de que "não há muito o que fazer" para tirar a deputada bolsonarista do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)...
A despeito da chiadeira (com razão) da esquerda diante da postura de Bia Kicis no episódio do policial militar morto por colegas do Bope em Salvador, a avaliação na Câmara, pelo menos até aqui, é a de que “não há muito o que fazer” para tirar a deputada bolsonarista do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Líderes mais experientes avaliam, porém, que a permanência de Bia na função travará projetos importantes no colegiado. Não se vislumbra, por exemplo, hoje, uma “tramitação tranquila” da reforma administrativa na CCJ.
Ao agir como “bolsonarista raiz”, Bia, na avaliação desses líderes, consegue somente inviabilizar seu trabalho na comissão e arranha ainda mais (se é que é possível) a imagem do governo que apoia.
“Nada vai andar na CCJ. Vai ser só gritaria, confusão, gente em cima da mesa. Vai ser o caos ali. Para aprovar alguma coisa importante, vai ter que tirar a Bia e colocar o Marcos Pereira no comando”, disse um líder do Centrão a O Antagonista.
O deputado Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, é o vice-presidente da CCJ.
Pela manhã, como noticiamos, Bia apagou um tuíte em que chamava o soldado Wesley Soares de herói. O PM foi baleado e morto depois de disparar contra colegas do Bope ontem à tarde em Salvador.
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