Barroso não vai deixar barato
Relator da ação da OAB que exige explicações de Jair Bolsonaro sobre a morte de Fernando Santa Cruz, Luís Roberto Barroso guarda, em sua história pessoal, uma postura de repulsa às versões criadas pelo regime militar para esconder torturas e assassinatos de opositores...
Relator da ação da OAB que exige explicações de Jair Bolsonaro sobre a morte de Fernando Santa Cruz, Luís Roberto Barroso guarda, em sua história pessoal, uma postura de repulsa às versões criadas pelo regime militar para esconder torturas e assassinatos de opositores.
Num artigo recente, quando se completaram 30 anos da redemocratização, o ministro relembrou que a morte de Vladimir Herzog, em 1975, foi seu “rito de passagem para o Brasil real”.
Convencido à época que o relato oficial de suicídio era uma farsa, escreveu que “com o maniqueísmo da primeira juventude, eu já sabia quem era o inimigo e de que lado eu queria estar”. Narra que, em seguida, juntou-se ao movimento estudantil de oposição à ditadura.
No mesmo artigo, considerou que a “morte moral” do governo dos generais ocorreu em 1981, quando o inquérito do atentado ao Riocentro apresentou uma “conclusão grosseiramente falsa”, ao descartar a suspeita de participação de agentes do Exército no episódio.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)