Barroso e a meia dúzia de ajustes
Em seminário promovido por O Globo, o ministro Luís Roberto Barroso disse o seguinte: "Embora concorde com isso como diagnóstico do momento brasileiro, há um complemento da frase (de Antonio Gramsci, teórico comunista) que passa despercebido...
Em seminário promovido por O Globo, o ministro Luís Roberto Barroso disse o seguinte:
“Embora concorde com isso como diagnóstico do momento brasileiro, há um complemento da frase (de Antonio Gramsci, teórico comunista) que passa despercebido, quando ele disse: entre a morte do velho e o nascimento do novo, surge uma grande variedade de sintomas mórbidos. Esse é o momento brasileiro. Estamos vivendo a tormentosa transição do velho para o novo. Mas estou muito convencido de que o que acontece no Brasil é um momento de refundação. Um momento em que o país está se repensando e se preparando para elevar o patamar da ética pública e da ética privada. O que eu pretendo demonstrar, sem fantasias irreais, é que a fotografia do momento atual é sombria, mas o filme da democracia brasileira é bom e, se fizermos meia dúzia de ajustes, caminha para um final feliz.”
Que não seja a meia dúzia de ajustes pretendida por Gramsci para a Itália — teria sido um final bem infeliz.
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