Barroso defende que plataformas digitais remunerem empresas de mídia
Em seminário sobre liberdade de imprensa promovido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nesta segunda-feira (25), Luís Roberto Barroso (foto) defendeu que as plataformas digitais remunerem o conteúdo das empresas de mídia...
Em seminário sobre liberdade de imprensa promovido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nesta segunda-feira (25), Luís Roberto Barroso (foto) defendeu que as plataformas digitais remunerem o conteúdo das empresas de mídia, informa O Globo.
“As plataformas digitais não produzem uma linha de conteúdo; elas veiculam o conteúdo que é produzido pela imprensa tradicional”, declarou o ministro do STF, que assumirá a presidência do tribunal nesta quinta (28).
Se uma plataforma digital, prosseguiu Barroso, é acessada pelos usuários em busca de notícias produzidas por veículos jornalísticos, elas têm de compartilhar suas receitas com publicidade. “É o modelo que se adotou na Austrália, e eu apoio essa ideia”, acrescentou.
O Código de Negociação da Mídia australiana prevê que big techs como Facebook e Google remunerem os produtores dos conteúdos que suas plataformas distribuem. “Especialistas afirmam que a diretriz australiana teve impacto positivo para grandes e pequenos veículos do país”, escreve o jornal carioca.
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