Barroso, após atentado a Trump: “Violência é derrota de espírito”
O presidente do Supremo Tribunal Federal se manifestou após o atentado sofrido por Donald Trump durante comício em Pensilvânia
O ministro Luís Roberto Barroso (foto), presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou neste domingo, 14 de julho, que “a violência, independentemente da motivação, é sempre uma derrota de espírito”.
Em publicação nas redes sociais – após o atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump – Barroso escreveu:
“A política, exercida com integridade e idealismo, é uma das mais nobres atividades humanas. A violência, independente da motivação, é sempre uma derrota do espírito. A vida civilizada é feita de ideias e não de agressões.”
Na véspera, durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, Trump foi ferido na orelha e depois retirado do palco pelo Serviço Secreto.
Várias autoridades se manifestaram sobre o atentado. O presidente dos EUA, Joe Biden, que se prepara para disputar com Trump a permanência na Presidência do país, disse que “não há lugar nos Estados Unidos da América para esse tipo de violência”.
No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro também expressou solidariedade e prometeu encontrá-lo na posse: “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
Lula classificou como “inaceitável” o ataque, que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
O atirador que tentou matar Trump
O FBI identificou o criminoso que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump na noite de sábado, 13 de julho, como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Segundo o órgão de investigação dos EUA, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia.
Ele atirou do telhado de uma fábrica a mais de 130 metros do palco do Butler Farm Show, evento realizado há mais de 70 anos.
Um dos tiros acertou de raspão a orelha de Trump, que foi então protegido por seus guarda-costas. Crooks foi morto por atiradores do Serviço Secreto e um rifle AR acabou sendo recuperado.
Quem era Thomas Matthew Crooks?
Thomas Matthew Crooks morava a cerca de uma hora de onde ocorreu o atentado em Butler e não tinha passagens criminais.
Registros eleitorais da Pensilvânia mostram que Crooks era um republicano registrado. A próxima eleição de 5 de novembro seria a primeira em que ele teria idade para votar.
De acordo com a Reuters, porém, Crooks, aos 17 anos, fez uma doação de 15 dólares a ActBlue, um comitê de ação política que arrecada fundos para políticos de esquerda e democratas. A doação foi destinada ao Progressive Turnout Project, um grupo que reúne eleitores democratas.
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