Barros diz que sua emenda que facilitou compra da Covaxin “não serviu para nada”
O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse à CPI da Covid nesta quinta (12) que a sua emenda que facilitou a importação da Covaxin pelo Brasil "não serviu para nada". "Todos nós no mesmo espírito de colaboração com o país", disse o deputado, sobre o esforço...
O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse à CPI da Covid nesta quinta (12) que a sua emenda que facilitou a importação da Covaxin pelo Brasil “não serviu para nada”.
“Todos nós no mesmo espírito de colaboração com o país”, disse o deputado, sobre o esforço legislativo para facilitar a importação de vacinas, no começo deste ano.
“A lei não serviu para nada. Não teve nem Covaxin, nem Sputnik e nem mais nada. Então como se aquela emenda fosse a solução minha. As dos outros, não, todo mundo fez de boa intenção, só eu fiz de má intenção”, ironizou.
“Quantas mortes teríamos evitado [com a compra da Covaxin e da Sputnik V], senador Flávio Bolsonaro, quantas internações de UTI”, disse Barros.
Ricardo Barros apresentou uma emenda à medida provisória que facilitou a compra de vacinas contra a Covid, incluindo a agência sanitária da Índia entre aquelas cuja aprovação exigiria avaliação da Anvisa.
Em 4 de junho, a Anvisa aprovou a importação de 20 milhões de doses da Covaxin, mas com uma série de condicionantes. Marcelo Queiroga, posteriormente, suspendeu o contrato de compra, que ainda não foi cancelado.
A Anvisa aprovou um pedido de importação da Covaxin feito exatamente sob a lei que sofreu emenda de Barros. A lei criou a figura da importação excepcional, que é diferente do uso emergencial e do registro.
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