Barros diz que órgãos de controle atrapalham articulação política
Ricardo Barros afirmou há pouco que os órgãos de controle do Brasil agem politicamente e atrapalham a articulação política...
Ricardo Barros afirmou há pouco que os órgãos de controle do Brasil agem politicamente e atrapalham a articulação política.
Em painel do Fórum Jurídico de Lisboa, o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara disse que o Ministério Público, o TCU e a CGU travam a liberação de verbas para que deputados apliquem em suas bases eleitorais.
“Há um ativismo político desses órgãos. E eles, quando percebem uma decisão que não vai de encontro ao seu ideal, eles a contestam mesmo sem fundamento e sem razão. Causam enorme dano, enorme prejuízo, atrasam entrega dos benefícios que a sociedade precisa receber e nunca são punidos por isso.”
Barros disse ainda que a “atuação predatória” dos órgãos de controle causam um “apagão das canetas”.
“Queria colocar como um dos pontos do debate essa questão do apagão das canetas, porque se o governo não entrega o benefício para o parlamentar, destina recursos no Orçamento para que isso aconteça, o parlamentar não fica satisfeito.”
Segundo o líder, a forma “mais legítima” de articulação política com o governo é atender a base eleitoral com recursos.
Os órgãos de controle, na visão de Barros, impedem que os políticos mostrem “serviço” aos eleitores. “A gente inicia um processo de compra, uma licitação de uma obra, e se passam anos até que se consiga entregar aquele benefício, muitas vezes passa o mandato daquele parlamentar”, disse.
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