Bandeira da discórdia entre Marçal e Bolsonaro será alvo de inquérito
Durante o ato na avenida Paulista foi estendida uma bandeira com a frase “Bolsonaro parou, Marçal começou. Pablo Marçal presidente do Brasil”
A campanha do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, pedirá instauração de inquérito policial para saber quem fez e colocou uma bandeira do Brasil na avenida Paulista com os dizeres “Bolsonaro parou, Marçal começou. Pablo Marçal presidente do Brasil”.
Em uma rede social, Marçal disse que a bandeira foi estendida por funcionários da prefeitura de São Paulo em uma “tentativa suja de promover discórdia e forçar uma ruptura entre ambos”.
Nunes classificou a informação como ‘fake news’ e argumentou que os servidores da prefeitura fizeram justamente o contrário. Eles tiram a bandeira do local para a limpeza da avenida Paulista.
“Outros vídeos em redes sociais mostram possíveis apoiadores de Pablo Marçal levando e colocando a faixa na Avenida Paulista”, informou a campanha de Nunes.
A descoberta dessa bandeira foi um dos pontos da nova cisão entre Bolsonaro e Marçal. O ex-presidente criticou a tentativa do ex-coach de usar politicamente o ato de 7 de setembro. O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores, chamou Marçal de “picareta”.
A nova discussão entre Marçal e Bolsonaro
Como mostramos mais cedo, Jair Bolsonaro também compartilhou um vídeo no WhatsApp que chama o ex-coach de “aproveitador”, “arregão” e “traidor”.
No vídeo, um locutor afirma que o ex-coach tem “medo” do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e que a “verdadeira face” de Marçal foi apresentada na manifestação de 7 de setembro, realizada na avenida Paulista. A peça também traz o pastor Silas Malafaia dizendo que Marçal não subiu no trio elétrico do evento porque chegou atrasado.
Em outro momento, o vídeo coloca trechos de uma entrevista concedida por Marçal, na qual ele diz que “não tem problema nenhum com Alexandre de Moraes” e “que não vai arrumar briga com o STF”.
“Pode não ser a sua briga Marçal, mas é a nossa briga. Brigar pela liberdade de expressão é a nossa briga”, rebate o locutor.
No final, o vídeo diz que “a direita não pode ser enganada novamente e se dividir”.
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