Bancada evangélica votou pela prisão de Picciani
Embora favorável à soltura de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, o placar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro na sexta-feira foi mais apertado do que seus membros esperavam, segundo O Globo. "Uma virada que não constava das previsões de lado a lado foram dos deputados da...
Embora favorável à soltura de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, o placar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro na sexta-feira foi mais apertado do que seus membros esperavam, segundo O Globo.
“Uma virada que não constava das previsões de lado a lado foi a dos deputados da chamada bancada evangélica da Alerj, que se posicionaram pela manutenção da prisão dos parlamentares.
(…) Samuel Malafaia (DEM), irmão do pastor Silas Malafaia, e Benedito Alves e Carlos Macedo, ambos do PRB, partido controlado pela Igreja Universal, votaram contra a revogação da prisão. A terceira integrante da bancada do PRB, Tia Ju, não foi à Alerj, o que representou outro voto a menos para Picciani.
O desgaste eleitoral, num período em que lideranças religiosas têm feitos discursos incisivos anticorrupção, foi apontada por outros deputados como principal motivo para a decisão dos parlamentares do PRB e por Malafaia. Um deputado governista reclamou que ‘faltou coragem’ para ir contra a opinião pública.
A atitude dá também discurso ao prefeito do Rio, Marcello Crivella, que vinha recebendo críticas por se aliar politicamente a vereadores do PMDB na Câmara Municipal. Crivella, sobrinho do líder da Universal, Edir Macedo, elegeu-se prefeito com forte discurso contra o PMDB, e vinha sendo acusado de incoerência.”
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