A bancada do PP no Congresso Nacional declarou, nesta quarta-feira, 23, apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União-AP) à Presidência do Senado.

O apoio foi sacramentado após reunião coordenada pelo presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI). A legenda possui 7 senadores: “Acreditamos que Davi Alcolumbre apresenta a experiência e o preparo necessários para fazer uma grande gestão e conduzir o Senado com independência e altivez, de forma que a Casa se fortaleça como palco das grandes decisões do país, priorizando, acima de tudo, o interesse dos brasileiros”, disse Ciro Nogueira após o encontro.

A informação foi adiantada durante o programa Meio-Dia em Brasília de O Antagonista.

Participaram do anúncio na sede do partido os senadores Ciro Nogueira, Dr. Hiran,  Castellar Neto, Laércio Oliveira, além do deputado federal Agnaldo Ribeiro e de modo virtual, os senadores Esperidião Amin, Luis Carlos Heinze e a senadora Tereza Cristina. Tereza Cristina é apontada como eventual presidenciável até mesmo por integrantes do bolsonarismo.

Na semana passada, a bancada do PSB, que hoje tem quatro parlamentares, já havia manifestado apoio à candidatura de Alcolumbre.

Mulheres também estão na briga contra Alcolumbre

Em agosto deste ano, o presidente Lula (PT) se reuniu em um encontro fora da agenda oficial, com as senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA). Ambas também almejam disputar a presidência do Senado no ano que vem.

As duas senadoras buscam apoio para alavancar uma candidatura feminina como forma de se contrapor ao nome de Alcolumbre. Até o momento, o senador do Amapá é visto como o principal nome da disputa e reúne apoio entre os senadores da base governista e da oposição.

O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por exemplo, vai apadrinhar a candidatura de Alcolumbre, mesmo com a movimentação de Eliziane Gama dentro do seu partido. Além disso, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, chegou a se movimentar nos bastidores para filiar Alcolumbre ao partido.

A chapa encampada por Eliziane e Soraya foi bem avaliada por Lula, segundo integrantes do Palácio do Planalto. Na reunião, o petista ponderou que não interferirá nas eleições para as presidências do Senado e da Câmara, mas, disse ver com “simpatia” a participação das mulheres na disputa.