Bancada do DF no Congresso cobra volta de Ibaneis ao governo
A bancada do Distrito Federal no Congresso divulgou hoje uma nota enviada ao STF que cobra a volta imediata de Ibaneis Rocha (MDB, foto) para o Palácio do Buriti. O governador do DF foi afastado por 90 dias...
A bancada do Distrito Federal no Congresso divulgou hoje uma nota enviada ao STF que cobra a volta imediata de Ibaneis Rocha (MDB, foto) para o Palácio do Buriti.
O governador do DF foi afastado por 90 dias, sob suspeita de omissão diante da invasão às sedes dos três Poderes. A decisão foi tomada inicialmente pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, horas após os atos de vandalismo, e confirmada em plenário.
A nota foi elaborada pelo líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (PSDB), e assinada por ele e outros sete parlamentares da bancada do DF. São eles: Leila Barros (PDT), Damares Alves (Republicanos), Bia Kicis (PL), Alberto Fraga (PL), Rafael Prudente (MDB), Júlio César (Republicanos) e Paulo Fernando (Republicanos/Suplente). A deputada Erika Kokay (PT) se manifestou contra a nota e seu conteúdo.
No documento, os parlamentares alegam que não há provas do envolvimento de Ibaneis nos atos de 8 de janeiro e que, portanto, não há motivos para que ele permaneça afastado do cargo de governador.
“A Bancada do Distrito Federal vem a público solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que avalie o imediato retorno do governador Ibaneis Rocha às suas funções à frente do Governo do Distrito Federal.
Há quase um mês e sem provas divulgadas de seu envolvimento nos atos de vandalismo perpetrados no último dia 8 de janeiro, não há justificativas para que o governador permaneça afastado do cargo. Ibaneis Rocha foi eleito pelo povo do Distrito Federal, em primeiro turno, e nós, representantes igualmente eleitos, consideramos urgente que sejam restabelecidas as suas funções para que a capital volte à sua normalidade.
Deixamos claro ainda que repudiamos todo e qualquer ato de vandalismo, e esperamos que os responsáveis sejam identificados e igualmente punidos, de acordo com a lei”, dizem no documento.
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