Bancada da bala fala em “provocação” de Fachin em decisão sobre armas
Um dia após a decisão de Edson Fachin que suspendeu trechos do decreto de Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas, os deputados que integram a Frente Parlamentar da Segurança Pública dizem que a medida não tem efeito prático...
Um dia após a decisão de Edson Fachin que suspendeu trechos do decreto de Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas, os deputados que integram a Frente Parlamentar da Segurança Pública dizem que a medida não tem efeito prático. A “bancada da bala”, como é conhecida, acredita que a decisão é uma tentativa de acirrar os ânimos.
“O resultado prático disso é zero, mas é algo que a gente precisa pontuar, que é a ilegalidade dessa decisão, até porque a ADI que está na mão do ministro Kassio Nunes Marques não pode ser alvo de nenhuma decisão enquanto estiver com ele”, disse o deputado Capitão Tadeu (PL-SP, foto), um dos integrantes da frente.
“Me parece neste momento mais uma provocação do que uma decisão que visa salvaguardar algum bem”, ele continuou.
O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) também chamou a decisão de Fachin de “equivocada” e creditou ao aumento de armas uma queda no número de homicídios no Brasil. “Parece que [Fachin] está querendo fortalecer um discurso de esquerda, mas que não é o discurso da população brasileira”, pontuou o parlamentar.
Já Ubiratan Sanderson (PL-RS) ecoou um raciocínio comum aos bolsonaristas: de que o Senado têm de intervir, particularmente com o impeachment de ministros. “Isso acontece graças à leniência e a omissão do Senado Federal, que tem a missão privativa, estabelecida na Constituição, de fiscalizar as ações dos ministros do STF”, disse o deputado gaúcho.
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