Auxílio emergencial conteve aumento da pobreza em 2020, diz IBGE
Pesquisa divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o pagamento do auxílio emergencial em 2020 evitou o crescimento do número de pessoas que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza no Brasil...
Pesquisa divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o pagamento do auxílio emergencial em 2020 evitou o crescimento do número de pessoas que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza no Brasil.
A proporção de pessoas em extrema pobreza recuou de 6,8% em 2019 para 5,7% em 2020. Na mesma base de comparação, o percentual de pessoas em pobreza diminuiu de 25,9% para 24,1% da população.
“Mas, sem os benefícios dos programas sociais, a proporção de pessoas em extrema pobreza teria sido de 12,9% e a taxa de pessoas na pobreza subiria para 32,1%”, avaliou o IBGE.
A pesquisa considera os critérios do Banco Mundial, que definem que pessoas em extrema pobreza vivem com US$ 1,90 por dia e, em pobreza, com US$5,50 por dia.
Apesar da redução, em 2020 cerca de 12 milhões de pessoas viviam em extrema pobreza no Brasil, com menos de R$ 155 por mês. Os dados também mostram que 50 milhões de pessoas, ou 1 em cada 4 brasileiros, viviam em situação de pobreza, com menos de R$ 450 por mês.
Os dados do IBGE também mostram que em 2020 o Maranhão era o estado com a maior proporção da sua população (14,4%) em situação de extrema pobreza, seguido de Amazonas (12,5%) e Alagoas e Pernambuco (ambos com 11,8%).
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