Auxiliar de Fachin deixa Lava Jato e diz que há muito a ser feito no combate à corrupção
Apontado como um dos principais arquivos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o juiz Paulo Marcos de Farias encerrou nesta segunda-feira (30/3) suas atividades na Corte. Agora, o magistrado aguarda o plenário do Senado aprovar sua indicação para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)...
Apontado como um dos principais arquivos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o juiz Paulo Marcos de Farias encerrou nesta segunda-feira (30/3) suas atividades na Corte. Agora, o magistrado aguarda o plenário do Senado aprovar sua indicação para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Ele vai ocupar vaga destinada a indicado pelo STF. Paulo começou a atuar na Lava Jato ainda no gabinete de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo.
Em sua mensagem de despedida a colegas, o juiz afirmou que há muito trabalho a ser feito no combate à corrupção.
“Embora o Judiciário seja peça fundamental neste trabalho, o combate à corrupção resulta de um esforço interinstitucional e, como tal, não pode ser um produto exclusivo do Sistema de Justiça. Devemos, acima de tudo, fazer parte do tecido valorativo que inspira a sociedade e que impulsiona a definição de múltiplos controles sociais. Estou certo de que há muito a ser feito. Sigo o caminho com o sentimento de haver depositado a minha contribuição”, escreveu.
Segundo ele, o quatro anos no STF, “mostraram que o combate à corrupção não se resume, infelizmente, aos atos judiciais de ordenar diligências em inquéritos, receber denúncias, instruir ações penais e julgá-las, juntamente com seus infinitos recursos”.
Farias agradeceu ao saudoso ministro Zavascki e ao ministro Edson Fachin, “que confiaram no meu trabalho e me deram a oportunidade de contribuir com a Justiça em um momento tão importante da história republicana”.
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