A decisão do Tribunal Penal Internacional de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, rendeu críticas de parlamentares americanos e israelenses, inclusive de oposição, entre outras autoridades.

Ela se baseia em pedido do procurador-chefe do TPI, o britânico Karim Khan (foto), que nunca pediu a prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e que ainda é alvo de investigação de assédio sexual a uma antiga funcionária.

O parlamentar israelense Benny Gantz, líder da oposição a Netanyahu que integrou o gabinete de guerra até junho, comentou no X:

“A decisão do TPI é uma cegueira moral e uma mancha vergonhosa de proporções históricas que nunca será esquecida.”

O senador americano Lindsey Graham, do Partido Republicano, acrescentou:

“O corrompido Tribunal Penal Internacional agiu da maneira mais absurda e irresponsável possível ao emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro e ex-ministro da defesa de Israel, enquanto há uma séria nuvem de alegações pairando sobre o promotor que solicitou esses mandados.

O Tribunal é uma piada perigosa. Agora é hora de o Senado dos EUA agir e sancionar esse corpo irresponsável.

O Tribunal desafiou todos os conceitos de justiça fundamental e legitimou as ações de um promotor corrupto.

Solicitar uma investigação independente sobre a má conduta do promotor em um dia e emitir um mandado com base no trabalho dele no dia seguinte é uma afronta a qualquer senso de justiça e ao Estado de Direito.

O senador [Chuck] Schumer [do Partido Democrata e atual líder da maioria do Senado dos EUA] precisa aprovar a legislação bipartidária que veio da Câmara sancionando o Tribunal por tal ultraje, e o presidente [Joe] Biden precisa assiná-la.

Agora.”