Autor da PEC da prisão na 2ª instância: “Não vou admitir que minha proposta sirva de anistia para corruptos”
Como noticiamos ontem, há deputados tentando afrouxar a PEC da prisão em segunda instância, enquanto o Brasil se preocupa com a pandemia da Covid-19. Uma das tentativas é definir que a proposta incida apenas sobre crimes praticados depois da sua promulgação. O autor da PEC, deputado Alex Manente, disse a O Antagonista que...
Como noticiamos ontem, há deputados tentando afrouxar a PEC da prisão em segunda instância, enquanto o Brasil se preocupa com a pandemia da Covid-19.
Uma das tentativas é definir que a proposta incida apenas sobre crimes praticados depois da sua promulgação.
O autor da PEC, deputado Alex Manente (Cidadania), disse a O Antagonista que, por óbvio, defende a sua proposta: a de que a norma tenha validade para todos os casos que ainda não foram julgados em segunda instância a partir da promulgação da PEC.
“É isso o que a população espera. Não podemos, depois de avançar com a PEC, entregar um presente de grego para a população. Não vou admitir que minha PEC sirva de anistia para corruptos.”
Mais cedo, Manente havia escrito no Twitter: “A PEC da Prisão em Segunda Instância vai valer para todos os casos. O combate à corrupção e impunidade não deve valer somente para novos corruptos. Os bandidos do passado tem que pagar igualmente”.
O próprio relator da PEC, deputado Fábio Trad (PSD), admitiu as movimentações nos bastidores da Câmara para afrouxar a proposta. O Antagonista apurou que agora ele ouve sugestões de defensores de Lula e de Flávio Bolsonaro.
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