Ausência de governadores enfraquece 8 de janeiro de Lula
Declínio de governadores alinhados à direita reforça a percepção de que o presidente petista está promovendo evento para aliados e simpatizantes
O evento preparado pelo Palácio do Planto em alusão aos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023 não terá, entre as autoridades presentes, governadores que protagonizam a cena política do Brasil.O Antagonista apurou que Ronaldo Caiado (União-GO), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) não comparecerão.
Freitas e Leite justificaram o declínio do convite às férias. Caiado apenas informou, por meio de sua assessoria, que não participará do evento. A mesma postura adotou o governador Ratinho Júnior. Já a informação sobre a ausência de Zema veio de interlocutores do governo mineiro.
No ano passado, o governador do Novo havia confirmado sua presença, mas recuou diante da pressão de seus aliados, decidindo não comparecer ao evento promovido por Lula para relembrar o dia em que manifestantes invadiram e depredaram prédios públicos na Esplanada dos Ministérios.
A ausência de governadores de grandes estados, alinhados à direita, reforça a percepção de que Lula está promovendo um evento com caráter ideológico e partidário, voltado apenas para seus aliados e simpatizantes.
Quem liga para o 8 de janeiro de Lula ?
A solenidade também deve ocorrer sem a presença das principais figuras do Congresso Nacional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta terça-feira, 7, que não participará da cerimônia.
Pacheco informou que já tinha uma viagem ao exterior programada para a data. No lugar do presidente do Senado, vai o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), vice-presidente da Casa.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) ainda não confirmou presença.
Cotados para assumir as presidências da Câmara e do Senado, a partir de fevereiro, Hugo Motta (Republianos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) estão fora da lista de confirmados.
E Maduro?
Como mostramos, enquanto alega celebrar a democracia no Brasil, Lula segue dando suporte à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela.
O governo brasileiro não está entre os oito países que reconheceram a vitória do opositor Edmundo González Urrutia na última eleição, e prevê uma representante para a posse de Maduro, marcada para 10 de janeiro, dois depois do evento em que os petistas supostamente celebrarão a democracia.
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