Augusto Aras rejeita notícia-crime contra Bolsonaro por ‘micheques’
Augusto Aras rejeitou notícia-crime que pedia investigação sobre o envolvimento de Jair Bolsonaro no caso dos R$ 89 mil em cheques de Fabrício Queiroz para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em manifestação ao STF, o PGR disse não ter visto indícios mínimos de infração penal por parte do presidente da República...
Augusto Aras rejeitou notícia-crime que pedia investigação sobre o envolvimento de Jair Bolsonaro no caso dos R$ 89 mil em cheques de Fabrício Queiroz para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em manifestação ao STF, o PGR disse não ter visto indícios mínimos de infração penal por parte do presidente da República.
“É notório que as supostas relações espúrias entre o Senador Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foram objeto de oferecimento de denúncia, na primeira instância, em desfavor de ambos e de outras pessoas supostamente envolvidas nos crimes correlatos.
Inexiste notícia, porém, de que tenham surgido, durante a investigação que precedeu a ação penal em curso, indícios do cometimento de infrações penais pelo Presidente da República. Os fatos noticiados, portanto, isoladamente considerados, são inidôneos, por ora, para ensejar a defagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo.”
Em agosto de 2020, Crusoé teve acesso à quebra de sigilo bancário de Queiroz e mostrou que, desde 2011, foram feitos pagamentos do ex-assessor de Jair Bolsonaro a sua esposa, Michelle, por meio de cheques. A mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, também fez depósitos na conta da primeira-dama.
Quatro meses depois, Bolsonaro admitiu ter recebido os cheques de Queiroz. “Como falei desde o começo, aqueles cheques do Queiroz, ao longo de 10 anos, foram para mim, não foram para ela. R$ 89 mil por 10 anos, dá em torno de R$ 750 por mês, isso é propina? Pelo amor de Deus!”
Leia a íntegra da manifestação de Aras.
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