Auditoria na ‘caixa-preta’ do BNDES não encontra irregularidades
Uma auditoria contratada pelo BNDES ao custo de R$ 48 milhões não apontou nenhuma evidência direta de corrupção em oito operações com a JBS, o grupo Bertin e a Eldorado Brasil Celulose, realizadas entre 2005 e 2018...
Uma auditoria contratada pelo BNDES ao custo de R$ 48 milhões não apontou nenhuma evidência direta de corrupção em oito operações com a JBS, o grupo Bertin e a Eldorado Brasil Celulose, realizadas entre 2005 e 2018. A reportagem é do Estadão.
A investigação prometia “abrir a caixa-preta” do banco. O valor foi pago a um escritório estrangeiro, o Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, que subcontratou outro brasileiro, o Levy & Salomão.
O texto, divulgado no fim de dezembro, concluiu que as decisões do BNDES “parecem ter sido tomadas depois de considerados diversos fatores negociais e de sopesados os riscos e potenciais benefícios para o banco”.
“Os documentos da época e as entrevistas realizadas não indicaram que as operações tenham sido motivadas por influência indevida sobre o banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento preferencial à JBS, à Bertin e à Eldorado”, diz trecho do relatório.
O Estadão destaca: “O relatório tem oito páginas. Seria como se cada folha custasse R$ 6 milhões”.
Em 7 de janeiro de 2019, no começo de seu mandato, Bolsonaro publicou: “não só a caixa preta (sic) do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados”.
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