Atos ilícitos na CGU
A CGU desqualificou o delator da SBM, Jonathan Taylor, alegando que seu depoimento não continha indicações de "ato ilícito".Segundo a Folha de S. Paulo, porém, o próprio Jonathan Taylor passou pessoalmente aos funcionários da CGU os seguintes elementos...
A CGU desqualificou o delator da SBM, Jonathan Taylor, alegando que seu depoimento não continha indicações de “ato ilícito”.
Segundo a Folha de S. Paulo, porém, o próprio Jonathan Taylor passou pessoalmente aos funcionários da CGU os seguintes elementos:
1 – Ele explicou que Júlio Faerman “era figura chave” no esquema no Brasil, mesmo não sendo formalmente funcionário da empresa
2 – Ele deu cópias dos contratos com Júlio Faerman e e-mails reservados do lobista, mencionando os contratos com a Petrobras
3 – Ele entregou à CGU extratos dos pagamentos da SBM ao lobista nas Ilhas Virgens Britânicas
4 – Ele falou sobre a gravação em que o diretor da SBM, Hanny Tagher, revela que Júlio Faerman recebia 3% de comissão pelos contratos com a Petrobras e repassava 2% à estatal
5 – Ele deu à CGU um contrato com o lobista com a anotação “2% outside” (no caso, a Petrobras, segundo ele) feita por Hanny Tagher
6 – Ele demonstrou que a SBM pagou 139 milhões de dólares a Júlio Faerman por “serviços prestados”
A CGU pode não ter encontrado indicações de atos ilícitos no depoimento de Jonathan Taylor, mas seguramente há uma penca de indicações de atos ilícitos na CGU.
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