Atos golpistas: veja quem são os alvos da operação Lesa Pátria
Como mostramos mais cedo, a Polícia Federal deflagrou hoje a operação Lesa Pátria, que mira suspeitos de participar, financiar e fomentar a invasão bolsonarista do último dia 8, resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília...
Como mostramos mais cedo, a Polícia Federal deflagrou hoje a operação Lesa Pátria, que mira suspeitos de participar, financiar e fomentar a invasão bolsonarista do último dia 8, resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Entre os alvos, estão uma intérprete de libras, um ex-funcionário terceirizado do governo e um influenciador que utilizava um canal na internet para estimular a realização de atos antidemocráticos. Veja quem são alguns deles:
Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros, é apontado por participantes da invasão como um dos organizadores e incentivadores dos atos golpistas. Ele esteve em Brasília e, após o desmonte do acampamento golpista em frente ao QG do Exército, chegou a visitar detidos no ginásio em que foram mantidos. Filiado ao PL (mesmo partido de Bolsonaro), Ramiro concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados por SP no último pleito, mas não conseguiu se eleger.
Randolfo Antonio Dias participou do acampamento em frente ao QG do Exército em Belo Horizonte. Em grupos de mensagens, ele incitou ações como bloqueio de refinarias e enviou áudios desejando a morte de Lula e Alexandre de Moraes.
Renan da Silva Sena é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ele já havia sido preso pela PM do DF por ter soltado fogos de artifício perto do Ministério do Meio Ambiente. Em seu canal do YouTube, o apoiador de Jair Bolsonaro publicou um vídeo dentro do QG do Exército no dia 6 de janeiro, convocando pessoas para uma “grande ação no fim de semana”.
Soraia Bacciotti é intérprete de libras do Mato Grosso do Sul e aparece em fotos nas redes sociais com bolsonaristas, como o filho 03 do ex-presidente, Eduardo (PL), e Capitão Contar (PRTB), que concorreu a governador do Mato Grosso do Sul no ano passado e foi derrotado. Soraia chegou a trabalhar diretamente na campanha de Contar. Dados do TSE apontam que ela atuou como intérprete de libras e recebeu R$ 1,4 mil da campanha do então candidato.
A reportagem de capa da nova edição da Crusoé mostra o exército de pedreiros, cozinheiras, professores, lavradores que caíram na lábia do golpismo e tiveram suas vidas interrompidas. Leia aqui.
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