Até vaga no STF entra na conta de futura reforma ministerial de Lula
O presidente Lula pretende fazer uma ampla reforma ministerial no início de 2024 e a tendência é que até as suas indicações para o STF e para a Procuradoria-Geral da República sejam levadas em consideração no xadrez da nova composição ministerial...
O presidente Lula pretende fazer uma ampla reforma ministerial no início de 2024 e a tendência é que até as suas indicações para o STF e para a Procuradoria-Geral da República sejam levadas em consideração no xadrez da nova composição ministerial.
Para o STF, Lula já deu todos os sinais que deve escolher mesmo o nome do ministro da Justiça, Flávio Dino. A indicação, no entanto, deve ser anunciada apenas no final deste ano ou início de 2024.
A ideia de Lula, conforme apurou O Antagonista, é vincular essa indicação com as mudanças na Esplanada dos Ministérios. Sem Dino na Justiça, a tendência é que a pasta seja dividida em duas: Justiça e Segurança Pública. O suficiente para, de um lado, contemplar uma ala do PT; e, do outro, abrir espaço para partidos alinhados ao Palácio do Planalto, como o PP.
A indicação para o próximo PGR também deve levar em consideração esse xadrez ministerial. Hoje, o cargo é exercido interinamente pela subprocuradora Elizeta Ramos. Lula já indicou a auxiliares que deve ouvir integrantes do MDB do Senado antes de escolher o próximo PGR. Na visão de alguns petistas, isso seria uma sinalização em prol do MDB nessa nova reforma.
Outras mudanças esperadas pelo Centrão, como as indicações para as 12 vice-presidências da Caixa e para as superintendências da Funasa, também devem ficar para 2024. Lula busca uma melhor acomodação de partidos como o PSD e o União Brasil.
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