Cabral e doleiros: até que a Lava Jato nos separe
Os doleiros Renato e Marcelo Chebar explicaram aos procuradores da Lava Jato fluminense por que só guardaram os registros de 10 meses do movimento de propinas recebidas no Brasil pela quadrilha de Sérgio Cabral...
Os doleiros Renato e Marcelo Chebar explicaram aos procuradores da Lava Jato fluminense por que só guardaram os registros de 10 meses do movimento de propinas recebidas no Brasil pela quadrilha de Sérgio Cabral. Lembrando que Renato Chebar afirmou que trabalhava para o ex-governador desde 2002.
“Eles guardaram para usar em último caso. Se tudo desse errado, teriam a planilha para delatar o esquema. Era a porta de saída deles”, disse um procurador da Lava Jato fluminense a O Antagonista.
De acordo com o procurador, assim que souberam da prisão de Cabral, os dois irmãos decidiram destruir todos os arquivos que guardavam do trabalho prestado durante 13 anos a seu cliente especial.
Quebraram HDs de computadores em pedacinhos e jogaram no mar, ao longo da Avenida Oscar Niemeyer (que liga os bairros do Leblon a São Conrado no Rio, a mesma da ciclovia que despencou pouco antes das Olimpíadas).
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