Associação evangélica recomenda suspensão de cultos presenciais
Após o julgamento de ontem, em que o Supremo permitiu a governadores e prefeitos suspenderem cultos e missas coletivas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos recomendou às igrejas "o cumprimento do que foi decidido"...
Após o julgamento de ontem, em que o Supremo permitiu a governadores e prefeitos suspenderem cultos e missas coletivas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos recomendou às igrejas “o cumprimento do que foi decidido”.
“Frisamos que, naqueles locais onde se observa um quadro de saúde pública mais delicado, a postura colaborativa a ser adotada pelas igrejas seja a suspensão temporária de suas atividades coletivas presenciais, até que haja uma melhora no quadro de ocupação das UTIs e seja possível, então, uma retomada gradual”, afirmou a entidade, em nota.
A Anajure é autora da ação na qual Kassio Marques, no sábado, liberou a realização de cerimônias presenciais. Como mostramos, o objetivo da entidade, no entanto, era apenas impedir que decretos proibissem também atividades sem aglomeração, como transmissões de cultos online, ações sociais e aconselhamentos individuais dos fiéis com o pastor.
A ação julgada ontem pelo Supremo, de autoria do PSD, não tratou dessas atividades.
A decisão só permitiu a proibição temporária de reuniões nos templos e igrejas. A Corte não obrigou governadores e prefeitos a adotarem a medida, apenas afirmou que ela é possível e constitucional.
Na nota, a Anajure também defendeu uma postura colaborativa das igrejas na pandemia para auxiliar pessoas necessitadas e doentes.
“Ao longo de todo o período, diversas igrejas têm contribuído através do fornecimento de cestas básicas, itens de higiene, roupas e, em alguns casos, até mesmo na aquisição e envio de cilindros de oxigênio a regiões que sofreram com o esgotamento de seus estoques”, afirmou.
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